terça-feira, 24 de maio de 2011

Vagas abertas para turma do curso de produção de cerveja artesanal.

Segunda chance para se tornar um cervejeiro caseiro.
Quem perdeu a primeira chance, não perca a segunda!!!!!!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Primeiro curso HomeBrew no Bar Bierboxx

Sucesso!!!
É com essa palavra que eu resumo o primeiro curso de produção de cerveja caseira ministrado no bar Bierboxx.
Agradeço ao meu parceiro de curso Leandro Viu, ao Bierboxx e a todos os alunos presentes.
Coloco abaixo algumas fotos do curso e do bolo de malte feito durante o curso que foi saboreado por todos que estavam lá.


Os alunos e professores almoçando.


Leandro explicando a sanitização dos equipamentos.


Eu explicando os insumos usados para fazer cerveja


Reginaldo, o cozinheiro do Bierboxx e o bolo feito do malte usado no curso.


Uma parte dos alunos com seus respectivos certificados.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Boa leitura

Galera,

Depois de um bom tempo sem postar nada, mais precisamente 5 meses de correria total tocando outros projetos não menos importantes que a cerveja, voltei a investir no meu conhecimento cervejeiro e venho postar sobre um livro que tenho lido e gostado muito. The Complete joy of Homebrewing 3 edição de Charlie Papazian.



Apesar de escrito em inglês, obviamente (não conheço versão em português), é um livro de fácil leitura em que o autor, entre um "Relax, have a homebrew" e outro te prende facilmente.
O livro é composto por quase 400 páginas, sendo dividido em basicamente 3 partes: Homebrew para Iniciantes, Intermediário e Avançado.
Para quem tem uma pequena noção do que é homebrew eu sugiro pular direto para a segunda parte, a intermediária, porque a primera parte é muito básica e não trata do homebrew "all grain"(feito com grãos de malte e não com o xarope de malte industrializado).

A segunda parte, a parte intermediária, também não fala do homebrew "all grain", mas dá uma boa explicação de outros processos, como por exemplo a fermentação, fala muito de 3 dos 4 elementos básicos utilizados em uma cerveja (malte, lúpulo e levedura) e fala também de alguns adjuntos e muita coisa que não temos no Brasil e que não é determinante para uma boa cerveja. Por isso é leitura indispensável para quem quer ler a terceira e última parte, Homebrew avançado.

A última parte do livro é, sem dúvida, a mais interessante, por se tratar do homebrew brasileiro, o "all grain" homebrew. Nela, temos a explicação do processo que pra mim é o mais importante e determinante no processo de fabricação de uma cerveja, a brassagem.
O autor cita os tipos de grão usados em uma brassagem, os tipos de enzimas presentes, a vantagem de se utilizar grãos modificados, minerais importantes e que devem estar presentes num processo de brassagem, mais adjuntos que podem ser usados em uma cerveja (inclusive a tapioca) e outras coisas de suma importância. Nessa parte, há um capítulo exclusivo para água, provando que é um item de extrema importância mas que um cervejeiro "intermediário" não precisa se preocupar tanto.

Muito do conhecimento adquirido já está sendo usado em uma apostila para homebrewers que estou desenvolvendo.
Altamente recomendado para todos que querem aperfeiçoar o conhecimento cervejeiro.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Parabéns pra nós!

Depois de quase dois meses sem postar, volto a escrever no blog uma notícia que me deixou orgulhoso!
Depois de 1 ano fazendo cerveja, ralando muito, errando muito e estudando muito, ficamos em 6º lugar no 1º Concurso Paulista de Cerveja Caseira, o primeiro concurso em que participamos.
Continuamos errando, poderiamos ter abusado um pouco mais do lúpulo e fazer um dry-hopping, mas os nossos concorrentes eram feras e um 6º lugar de 47 inscritos (30 e poucos chegaram a participar realmente) é uma excelente colocação.
Segundo os jurados, somente o primeiro colocado não cometeu erro nenhum, o que deu uma vasta vantagem sobre o segundo colocado. Daí por diante foi um bolo só e perdemos a quinta colocação por 2,5 pontos. Uma pena!
Pretendemos fazer a mesma receita mas abusando do lúpulo fuggle no final da fervura e muito provavelmente com um dry-hopping do mesmo.
Antes de terminar o post, claro, gostaria de agradecer aos organizadores pela excelente iniciativa e oportunidade de podermos mostrar o nosso empenho pelo mundo da cerveja.
Parabéns para os Homebrewers.
Parabéns para as microcervejarias.
Parabéns pra todos nós!
E que venha o concurso do ano que vem. Quem sabe a gente não chega pelo menos no pódio né?
Pra quem quer saber mais detalhes da classificação: http://blogs.estadao.com.br/bob/concurso-paulista-equilibrada-campea-tem-vantagem-folgada/

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Novas Calculadoras

Apesar de Biomédico, nos últimos tempos tenho me dedicado muito à programação de computadores, além da cerveja.

Descobri nessa área um universo fantástico onde posso unir todas as coisas que eu mais gosto (área da saúde, cerveja, além da própria programação).
Como vocês podem ver, os meus primeiros passos já começaram a surgir aqui mesmo no blog. No menu ao lado eu disponibilizei algumas ferramentas para Home Brewers como a calculadora da gravidade inicial do mosto, a calculadora do teor alcoólico da cerveja que mostra o teor de álcool tanto por peso como por volume, e a calculadora de IBU que calcula tanto pela fórmula de Glenn Tinseth (GT) como pela fórmula de Jackie Rager (JR).

Pesquisei bastante as ferramentas utilizadas hoje em dia, alguns artigos de diversos pesquisadores e também a calculadora do Ricardo Rosa que, diga-se de passagem, está muito boa!

Para usar a calculadora da Gravidade, é necessário conhecer o malte que você está utilizando na sua brassagem. Normalmente é fácil conseguir os dados de cada malte com a importadora ou distribuidora, como o que consegui abaixo.



Dos dados mais técnicos, são necessários três: A porcentagem de extrato fino, a relação entre os extratos(fino e grosso) e a umidade presente no grão (lembre-se de colocar todos em porcentagem). Os outros dados são mais variáveis como, por exemplo, a quantidade de malte a ser utilizada(em kilograma), o volume final(em litros) e a eficiência da moagem e brassagem(em %). Não que os dados técnicos de cada grão sejam fixos. Muito pelo contrário, podem variar muito pouco de safra pra safra ou de malteação para malteação.
No exemplo do malte pilsen mostrado na imagem, a porcentagem de extrato fino seria de 81,5%, 1,5% de relação entre os extratos e 4,2% de umidade.

A calculadora de teor alcoólico não tem segredo. Basta colocar os valores obtidos da sua densidade inicial e final. Você pode usar até a gravidade inicial obtida na calculadora citada acima. Lembrando que todos os resultados finais sempre sairão nos campos com a borda vermelha de suas respectivas calculadoras.

A calculadora do IBU foi a que mais me deu dor de cabeça para fazer. Não pelos cálculos ou parte lógica, me deu trabalho mais pela parte gráfica que é interpretada de forma diferente entre os diferentes navegadores, tanto que ainda não consegui configurá-la quando acessada pelo Google Chrome pois acabei dando prioridade aos navegadores mais utilizados (IE e Firefox) que juntos dominam mais de 80% do mercado. É uma calculadora que também não tem muito segredo. Basta saber qual a porcentagem de ácidos alfa presentes (o que também varia muito pouco de safra para safra) e que também é facilmente adquirido com o fornecedor, a quantidade de lúpulo usada(em gramas), o tempo que o lúpulo foi submetido à fervura(em minutos), o volume final da cerveja(em litros) e a gravidade inicial do mosto na fervura. Para os campos de ácidos alfa, lúpulo e tempo de fervura, coloquei um campo a mais para uma possível segunda lúpulagem. Convenhamos que difícil é ter somente uma lupulagem, mas outro problema é que não cabe um terceiro campo, mas vocês podem somar os valores obtidos para chegar ao resultado final.

Espero ter sido claro nesse pequeno explicativo das novas ferramentas do blog e também espero algumas sugestões de melhoria.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Páreo duro!!!!!!!

Este último sábado (22/05) foi mais um dia de degustação e conforme vocês podem ver ao fundo da foto, degustamos belgas, inglesas, escocesas e etc.



Além disso, harmonizamos com uma bela tábua de frios (foto), mas hoje vamos falar da comparação mais acirrada dos últimos tempos. A batalha foi da Orval versus Skol. Como viajamos na semana passada, demos uma passadinha pelo Rei da Pamonha e compramos a especialidade da casa: O "líquido mais puro creme do milho", mais conhecido como Skol.



Ai vai...

Oval: Cerveja trapista muito complexa de espuma densa e persistente. Textura aveludada. Coloração ambar escuro. Carbonatação alta. No aroma e no sabor, malte (muito presente), caramelo, frutas (laranja principalmente), lupulo, pão, especiarias e medianamente amarga. É uma das trapistas com o melhor conjunto, diria ate que é uma cerveja rústica.

Skol: Cerveja para ser tomada muito gelada, pois é muito ruim. Cerveja ao gosto brasileiro. Coloração dourada translúcida. Creme pouco persistente e consistente. Aromas e sabores imperceptíveis. O final deixa um gosto desagradável na boca, além de milho e... ...mais milho.

Ainda estamos na dúvida de qual a melhor.

Ps.: Veja o carinho que tivemos com a lata de Skol ao serví-la